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Com 8 m e 200 kg, maior sucuri do mundo é descoberta na Amazônia

A cobra tem 8 metros de comprimento e mais de 200 quilos. A cabeça dela tem o tamanho de uma cabeça humana

Uma nova espécie de sucuri-verde pode ter sido descoberta na Amazônia. O cientista e apresentador de TV Freek Vonk entrou em um rio e nadou ao lado de uma cobra gigante, de 8 metros de comprimento e mais de 200 quilos.

O relato sobre o achado foi publicado na revista científica Diversity na última sexta-feira (16). Vonk fez um post revelando a novidade em seu perfil no Instagram, na segunda-feira (19).  Antes, apenas uma espécie de anaconda-verde-do-norte (Eunectes akayima) era conhecida na Amazônia.

“Hoje, com outros 14 cientistas de nove países, descrevi uma nova espécie de cobra da Amazônia, que pode ser a maior do mundo. E não qualquer uma, é uma serpente gigante! Descobrimos que a maior espécie de cobra do mundo, a anaconda-verde, como todos a conhecemos pelos filmes e por todas as histórias sobre cobras gigantes, é na verdade duas espécies diferentes!”, postou o holandês no Instagram.

Antes, apenas uma espécie de sucuri-verde havia sido reconhecida na Amazônia, e seu tamanho chegava a, no máximo, sete metros de comprimento.

“Embora pareçam quase idênticas à primeira vista, a diferença genética entre as duas é de 5,5%, e isso é enorme. Para colocar isso em perspectiva, humanos e chimpanzés são geneticamente diferentes entre si apenas em cerca de 2%”, acrescentou ele.

Sucuri gigante
De acordo com o apresentador, a cabeça da cobra tem o tamanho de uma cabeça humana. “Ela tem a cabeça do tamanho da minha. Por completo espanto e admiração, um ‘monstro’! Já descobri uma nova espécie antes, mas era uma pequena cobra da Austrália. Agora é sobre um animal mítico e lendário! Definitivamente um dos destaques da minha carreira científica. Até porque essa cobra ocorre na Amazônia, um lugar que para mim parece um lar”, disse Freek.

“Por mais emocionante que seja a descoberta desta cobra, a região Amazónica está sob forte pressão das alterações climáticas e da contínua perda da floresta primária. Mais de um quinto da Amazônia já desapareceu, o que é mais de 30 vezes a área da Holanda. A sobrevivência destas icônicas cobras gigantes está intimamente ligada à proteção do seu habitat natural. Esta pesquisa enfatiza o cuidado que devemos ter com a nossa maior floresta do mundo”, finalizou ele.

Fonte: TH

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